Esta é uma declaração de amor.

Uma declaração de amor no estilo dos filmes para a figura que não existe nem existirá nunca. A mulher perfeita em sua imperfeição que brilha na tela em widescreen.
Ela tem os olhos ternos de Julie Delpy, o corpo de Jolie, é leve como Arwen Ündomiel e sacana como Sharon Stone e Carmem Electra.

Ela esqueceu a bagagem quando nos encontramos no Expresso do Oriente e mesmo assim resolvemos o crime. Ela sorriu quando tudo estava perdido e íamos ser mortos por 3522 orcs e só o que nos restava era uma faca tramontina dois chicletes e uma avaiana de pau (que foi o que nos salvou!). Ela disse adeus numa pista de pouso enevoada e eu fiquei para sempre com Paris na cabeça. Ela trouxe o encanto porque era uma sereia e teve que ir embora porque o mundo real nunca foi para ela.

Eu chorei baixinho porque o nunca encontrei o livro em que ela escreveu seu nome e seu telefone e corri até o observatório do Empire State Building e quase fui embora sem conhecê-la. Eu morri congelado no meio do Oceano Pacífico enquanto ela flutuava egoísticamente sozinha num pedaço de madeira (e bem que nós poderíamos ter nos revezado).Eu digo que a Verdade Está Lá Fora e ela simplesmente diz que é cética. Eu digo que falta um cafajeste na vida dela e o pai dela me congela por 3 anos, antes de cortar a mão do meu futuro cunhado. Eu abri mão de minha superforça por ela e ela me corneou com o sobrinho do meu patrão.

Ela é uma imagem e a soma de todas as figuras femininas que existem e existirão heroína,mãe,amante e todas e nenhuma. Ela nasce quando sorri e morre no The End ou quando as letrinhas sobem e é intocável, inalcançável Rosa Púrpura do Cairo.

Esta é uma declaração de amor.

Inspirado expirado e feito para se suspirar ou chorar idiotamente ao som de "This Is The Last Time" - Keane. Pegue Aqui -http://rapidshare.de/files/29408581/09_This_Is_The_Last_Time.mp3.html