sexta-feira, fevereiro 16, 2007
(NOTA: Mais um da série "orfão do blog de horror natimorfo". Enjoy")



na nocte pasada elles vieran.

ninguen acredito em mi mas eu vii era limda a luz e cobriia todo o ceeu
eran angellus elles fluctuavam e ballavam no ceeu nocturno piscavam e piscavam e paravam e ascendiam commo estrellas cademtes e paravam

naum os vi feos

nas matinas fallei paras gentes da villa que eran angellus e elles chacotaran frai estevam disse callate e no dises taes sandisses pois pour muito menos a Sancta Iglesia queima os porcos luterannos (que Deum condene suas almas immundas!). frai estevam disse ser ars de Satannas

passei o dia a ollar para as nuveems e pesamdo que signal o altiissimo queria me fallar pois os angellus aparecen sommente para os sanctus e rectus de espírito e sei eu sei que fui abenssoado


eh nocte mas uma veez e o ceeu naum mostra os angellus e reso e reso poes quero que os angellus se revelen uma veez maas

elles estam no ceeu gloria in excelsis Deum qui tollis peccata mundi gloria Deum

quee estan faseemdo me preguto poes naum descian tamto a teerra esses angellus e Jesu elles estam revvestidos de lluz defromte mia caasa e caminham oh que bello oh que bello parecce que me diz veem oh exaltado fillio de Maria Mater Sanctissima

angellus estam em mio cuarto e ajoellado oro em su gloria angellus fecto de lux tan llena de vitae oh angellus estae de ollos cerrado mostrae teu ollar samctificado para me


angellus abre sus ollos


oh


Jesu
 
posted by -=|K¡ðÐ|=- at 10:40 AM | 0 comments
quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Quero pequenos e sôfregos fragmentos de luz. Quero esfregá-los no rosto e dissolvê–los com lentidão musical.

Pouco adianta saber que minha física quântica não entende nem da operação básica de adição. Foda-se! quero um pouco de mágica em pó para cheirar. Quero demais. Então vou escutar o som do trem em meus ouvidos enquanto o adrenalinado coração dispara. Deus do céu eu vou morrer.

 
posted by -=|K¡ðÐ|=- at 7:19 PM | 0 comments
terça-feira, fevereiro 06, 2007
(NOTA: Um tempinho atrás, eu e Dreamer tivemos a idéia de fazer um blog de terror psicológico chamado "Nas Montanhas da Loucura". Devido a um horrível bloqueio criativo, nem eu nem meu amigo conseguimos levar o blog pra frente. Talvez tenha sido melhor assim. O blog ficou morto, mas eu acho que bons pesadelos são preciosos e decidi compartilhá-los com vocês. Colocarei os dois únicos textos que consegui espremer da minha imaginação. Se porventura, voltar a ser assombrado em meu sono, dividirei com vocês. Enjoy.)


Aqui é um bom esconderijo.
Ninguém nunca vai me encontrar aqui.

Pela fresta da janela embaçada, pensei ter visto Nanny na frente do mercado. Mas não era ela não. Era uma mulher com a cara de Nanny. Nanny é minha irmã mais nova. É uma criança, uma criança e gosta muito de quebrar meus carros. Eu já sou um homem e vou fazer nove próxima semana. Ou na outra.

Eu nem sei.

Tem vezes que eu penso que esqueci alguma coisa. Acho que esqueci. Depois nem me importa. Eu olho pela fresta da janela. Ninguém veio ainda. Agora parece que é noite e acho tão estranho porque acho que alguns minutos atrás era dia e Nanny (não,não era Nanny) passou na frente do mercado.

Acho que agora eu já posso voltar pra casa. Mas será que já deu tempo suficiente pra Mãe ter passado a raiva. Eu saí e levei a mochila e levei o pão e a geléia e levei água pra passar dois dias e só dois dias fora e quando eu voltar mamãe vai me beijar não vai me bater. Por que ela ia me bater mesmo?

Mas eu não vou voltar agora.
Não vou voltar não.
Tenho medo.

Olho pela fresta da janela está tão claro e vejo a mulher (não Nanny) passar de novo dessa vez carregando um neném no colo. Dessa vez minha cabeça doeu e ficou quente e molhada de novo e eu devia voltar logo pra casa porque tá ficando frio.

Mas aqui é um bom esconderijo.
Ninguém nunca vai me encontrar.

NOTA:(o título foi respeitosamente tirado de uma música dos Smiths)
 
posted by -=|K¡ðÐ|=- at 11:08 AM | 0 comments
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
Cego.

Não existem mais cores para aliviar a consciência calada e profunda de que algo está perdido. A palavra tenta ganhar forma enquanto dedos ágeis correm o teclado. Continuo cego e quero um nome novo para as formas fabricadas pela imaginação do escuro.

Novas formas de alucinação seriam os nomes dados pelos que tem luz e sabem usar as cores para compor o viço da jornada de enxergar rotineira. Mas, eu, cego, não sei o que é forma nem sei o que é cor. Nem sei o que é rotineiro mas se você me comprar um dicionário em braille talvez eu faça menção de tentar descobrir.

Chame o nome e eu lhe darei uma mostra de negro. Doce e venenosa cegueira que irá nos envolver. Um a um, perderemos os laços com a visão ilusória filha de Maya pura ilusão pura ilusão para os sãos de visão.

Foi a última vez que tua sombra mentiu para mim.
 
posted by -=|K¡ðÐ|=- at 3:51 PM | 0 comments