Os pés dançam e bêbados loucos não conseguem acertar a solidez grave do chão. Muito vinho, muito som, muito excesso e estamos confiantes de que a noite estará seguro.
Hoje não morrerão curdos nem sunitas nem xiitas nem meninos de rua: glória máxima; pois a vida será maior nas celebrações do que nos sacrifícios e não esperaremos mais nos permitirem acabar as missas para nos lavarmos de nossos pecados.
Luzes novas irão guiar a multidão dos novos crentes e irão pulsar junto ao ritmo grave e consciente da música insana. Da janela do seu quarto todos os noturnos irão gritar uma sonata libertária contra os líderes que guiam o mundo que o sol banha. De noite, poderemos fazer o que quisermos fora da jurisdição americana ou de qualquer (des)governo solar.
Os pés continuam a não encontrar o chão. O resto do corpo quer encontrar algo novo para se perder: sexo ou álcool ou música ou dança para gritar no último momento antes da inconsciência: "estou vivo e foda-se o resto todo!"