A floresta é escura e tenebrosa e apesar da noite fria o calor cresce por dentro como se estivessémos numa selva tropical.Não podemos deixarde pensar se aqui existem dragões,zumbis,leões,tigres e ursos ou mesmo se os Cavaleiros que dizem Ni estarão espreitando para nos vocalizar até a morte com sua palavra sagrada.O céu não nos permite pista nenhuma de onde estamos (mesmo porque nem eu e nem você sabemos como nos orientar pelas estrelas).Com certeza estamos perdidos e o simpático guarda florestal provavelmente só encontrará nossos esqueletos. Brincamos assim de achar que estamos na Terra Média ou em Nárnia ou encontrando a Fonte da Juventude.A qualquer momento podemos encontrar uma pirâmide asteca. Finalmente,uma fresta de luminosidade aparece para nos mostrar as luzes da cidade não muito distante desfazendo nossa fantasia de Indiana Jones.É tudo tão distante como se cada luz de cada poste e cada casa ao longe protegesse cada vida que ilumina à noite.Somos tomados pela sensação de que somos somente dois em uma infinitude de vidas e histórias que se resvalam enquanto passeamos pela floresta pela noite e pela vida.Estamos à parte,naufrágos em vidas que não se conjugam com o resto das vidas das pessoas que não perdem tempo pensando as besteiras que pensamos ou ouvindo as músicas que ouvimos.Na verdade sou um cara que já foi magro e estou ficando barrigudo e tenho dois fios de cabelo branco que chamo de Billy e Bob e preciso trocar de óculos assim como preciso saber o sentido da vida e a fórmula da cocacola. Penso que poetas só escrevem quando estão totalmente tristes e isso nos torna voyeures da mágoa alheia.Viciados em palavras que só se tornam belas quando temperadas com dor e lágrimas.Maldade dizer isso mas prometi que só falaria a verdade do começo ao fim desse texto excetuando a parte em que estivemos nos aventurando na floresta escura e tenebrosa ou talvez porque eu estivesse com vontade genuína de dizer alguma frase de efeito ou mesmo te chocar de algum modo com alguma brutal e extremamente aguda sinceridade.

Leia este post escutando "Starlight" - Muse
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A proposta milinimesimal era capturar o máximo de corpos celestes nos espaços intersiderais. A primeira leva de caçadoras parte,de forma diânica.Caçadoras nuas como ninfas de rios gregos e obscuros.Cavalgando os espaços dos minutos legendários,as musas galgam aos céus com armas de ferro frio e brasões queimados na carne.

Severamente,seu mestre observa a caçada esperando para conter os corpos celestes porventura capturados com encantos feitiços pequenas gaiolas consagradas fechadas com chaves feitas de pequenos ossos.

O retorno da caça trouxe algumas supernovas, umas tantas estrelas e uma antítese.

A silhueta deslizava no repositório.Cada centímetro de sua forma exalava instinto básico e secundário com um olhar que exalava maldade por todos os poros.Após alguns segundos de inevitabilidades verbais o ósculo veio com força de vontade redobrada arrebentando tecidos e quanto mais demorava menos coisas tínhamos em volta das silhuetas.Uma extremidade já jazia em movimentos repetidos no úmido interno enquanto ohhs e ahhs surgiam irreprimiveis.O cheiro de ocre amargo inconfundivel tantra lembrava frutas e outros sexos vegetais.Violência e insultos chicoteiam na mistura de atração/repulsão dos dois núcleos apavorados com a cinética desconexa pelas incertezas moleculares e expansivas de tamanhos movimentos.